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2061: Cenários utópicos para a Avenida Paralela

Rafael Luis Simões Souza e Silva

2010

Marco Polo, mercador e viajante veneziano do século XIII-XIV cujos relatos serviram por muito tempo como referência acerca do mundo oriental para o ocidente – também abordado como personagem na obra de Ítalo Calvino “As cidades invisíveis” – parte em uma jornada através dos mares e do tempo em direção a Salvador contemporânea, ano de 2010. Após os eventos ocorridos em “As cidades invisíveis”, sob as ordens de Kublai Kahn – imperador mongol a quem já ofereceu seus serviços no livro de Calvino – Marco levantará informações sobre a capital baiana no passado, no presente e no futuro; com o objetivo de reportar ao imperador os possíveis destinos de uma cidade distante em um tempo também distante, para que este consiga vislumbrar com clareza os possíveis rumos de seu próprio império. Ao andar pela Salvador de nosso tempo, Marco Polo decide fazer da Avenida Paralela sua tábua de estudo, investigando sua história, situação atual e avançando 50 anos pelos emaranhados da linha do tempo. O mercador passa por cenários extremos, por diversas possibilidades de futuro para a Paralela do ano 2061: vislumbres utópicos, distópicos, prováveis e possíveis. Ao longo dessa jornada pela linha do tempo Marco cruza com outros viajantes que reportam suas experiências por outros cenários visitados. Na medida em que avança é constantemente interrompido pelo imperador Kublai Kahn, com quem conversa relatando suas observações.


Palavras-chave: Quadrinhos. Avenida Paralela. Salvador. Cidades invisíveis


ORIENTADORA

Paola Berenstein Jacques


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